Meu ódio vai evoluir, criar raízes e dar sementes
germinar frutos ocos e disformes
fétidos como a discórdia dos que não amam
Minha raiva vai afiar as esquinas do mundo
Retalhar rostos delicados e claros
ensinando a vingança às crianças e aos vegetais
Minha ira arrebentará seus poros e sorrisos
Cuspirá nas suas desculpas e violentará suas memórias
Apedrejará os monges, as mães e as virgens
Talvez assim eu encontre a paz.