Para Mônica, em nome dos bailarinos
Antes de dançar, voava
O pai perguntou: onde
anda sua cabeça?
Não sabia ao certo,
mas sabia que isso não importava
Pois seus pés tocavam
as estrelas
e o coração roçava o
infinito
Por voos mais belos, a
dança
Ser mais leve que o ar
e mais pesado que o chumbo
Até derreter o palco,
virar-nos em vida.
Ser projétil, puta e
anjo é mais do que ser bailarina.
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