sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Salve o Corinthians

O Corinthians comemora seu centenário. Um século de vida, lutas e glórias. E, como diz o poeta, viver é muito perigoso. Quer dizer que a vida não é fácil e que aquele que reconhece essa condição pode vivê-la mais plenamente. Também por isso sou corintiano, maloqueiro e sofredor – pela realidade da vida, que só pode nos trazer tantas alegrias e surpresas na medida em que, às vezes, também nos traz sofrimento.
Quando um clube, assim como uma classe social, se distancia da dureza material da vida, passa a viver em um mundo imaginário e a acreditar que esse mundo imaginário é a vida real. Tive o imenso prazer de estar presente na festa que aconteceu no Anhangabaú. Realmente, uma festa do povo, digna daquele time que, já na sua fundação foi marcado pela fala, profecia e vaticínio de um de seus fundadores, o alfaiate Battaglia: “O Corinthians é o time do povo, e é o povo quem vai fazer o time”. A imensa festa popular explicitou essa realidade com a força das multidões e a beleza da paixão, desde o tamanho da multidão reunida até a presença dos ídolos do Corinthians.
A festa teve seu ápice quando, embalados pelas baterias das torcidas organizadas, mais de 130 mil pessoas entoaram o hino do clube em uníssono. Tive então a honra de ser apenas mais um naquele povo, e a emoção de compartilhar o amor que mais de 30 milhões de pessoas dedicam, sem esperar nada em troca, à República Popular do Corinthians.

2 comentários:

  1. EU SINTO A ANSIEDADE DAS MULTIDÕES! rsrs
    Delicioso o texto! Queria ter compartilhado este momento com você... mas no fim acho que foi o melhor... afinal, para um corinthiano tão aguerrido, nada melhor que a companhia de dezenas de milhares torcedores da Fiel! Parabéns ao Corinthians e à sua bela torcida!
    Beijos todos!
    Luana

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  2. Porra, Marcio, bem quando eu resolvo entrar no seu blog você posta um texto sobre o Corinthians?! Assim não dá, quase que eu deixei de lado aquela ideia de listar o seu blog no meu. Mas, lendo algumas outras coisas, relevei. Está lá. Abraços, Max

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